MDB troca dois passarinhos na mão por um voando — a repercussão nos bastidores

Emerson Jarude e João Marcos Luz, deputado estadual e vereador respectivamente, deixaram o MDB por não concordarem com a aquisição de Marcus Alexandre. Uma excelente aquisição, aliás. Mas uma aposta de altíssimo risco.

Primeiro porque Marcus pode nem ir para o partido — e digo isso mesmo sabendo que o assunto é dado como prego batido e ponta virada. Dentro da ala petista, acredita-se que muita coisa pode acontecer até o fim do ano, data que Marcus anuncia seu destino.

E segundo porque os dissidentes possuem dois importantes mandatos, um na esfera da capital e outro na esfera do Estado. O provérbio popular diz que os passarinhos que mais valem são os que estão na mão. O MDB não pensa assim.

BASTIDORES

Marcus no MDB, Marcus arrependido, Marcus de conversas com o PSD novamente e Marcus alinhado com Jorge Viana no aguardo de orientações: as conversas nos bastidores são várias. Mas as certezas, somente com o tempo.

SEUS PREDICADOS

Dentro do próprio MDB, trabalha-se a substituição de Jarude na presidência da executiva municipal pelo ex-deputado Chagas Romão. Que possui, diga-se se passagem, lá seus predicados.

MAS…

Dentro da legenda, quem esperava o devido reconhecimento era Wiliandro Derze, que esteve no partido de fato e de direito nos momentos mais difíceis — além de ser jovem, o que poderia dar um oxigênio na legenda repleta de cabeças brancas.

NÃO ENCONTRARAM

O fato é que o MDB, nos últimos tempos, tiveram quadros muito bons. Mas que não encontraram, no partido, expectativa de crescimento.

PACIFICOU

Ao que tudo indica, a relação entre Alan Rick e União Brasil pacificou. Digam ao povo que ele talvez fique.

REFORMA

A reforma tributária não é uma ação política. É uma necessidade há tempos esperada. Se está 100% nos trinques ou não, é uma ampla discussão e que envolve muitos setores.

MAIORIA

A maioria dos deputados acreanos votaram a favor da reforma. Gerlen Diniz e Ulysses foram os únicos contra.

FOI O BOCA

Quem frequenta os bastidores da política sabe: quem mais lutou para Marfisa Galvão figurar na chapa vencedora, e ser a atual vice-prefeita, foi o titular da chapa, prefeito Tião Bocalom.

NÃO É ACEITÁVEL

“Um tapa em uma criança não é aceitável”. A frase simples do vereador N. Lima é perfeita para definir o episódio de agressão por parte de um agente de polícia.

NÃO TEME

Candidato confirmado à reeleição, o prefeito Zequinha Lima diz não temer disputa com Jéssica Sales, a maior potência do MDB no Juruá. Zequinha tem a máquina. Pode virar o jogo.

JÉSSICA

Já Jéssica está numa situação confortável. É a pior situação, pois existe uma expectativa alta e não se pode ficar no comodismo.

DOIS GRANDES NOMES

E essa virada de jogo pode passar por dois nomes que se tornaram ainda maiores nas últimas eleições: Zezinho Barbary e Clodoaldo Rodrigues.

BATE-REBATE

• A dupla Fernanda e Tadeu Hassem, na primeira eleição para prefeito, deram um baile na Leila, então prefeita da cidade (…)

• (…) Na reeleição, enfrentaram maioria dos deputados federais, todos os senadores, governador Gladson em outro palanque e venceram com larga vantagem (…)

• (…) Acho melhor ninguém duvidar da habilidade dessa dupla.

• Informações da tríplice fronteira dão conta de que a reeleição de Jerry pode ser casada com a Câmara (…)

• (…) Se fizer isso, tem reeleição ainda mais certa. O vereador é a figura mais próxima do povo.

• Em Marechal Thaumaturgo, o assunto da semana foi a coluna que expus os eventos simultâneos de alas diferentes do PP (…)

• (…) Os eventos não são meus, apenas divulguei.

• Excelente iniciativa da Secom de lançar um prêmio para valorizar os profissionais da comunicação (…)

• (…) Fomenta as relações, os trabalhos e valoriza a categoria que sofre tanto nessa lida de informar.

• Perguntar não ofende: quem é o responsável pelo alinhamento entre os governistas, para evitar essa coisa de, num mesmo município, ter mais de um “candidato do Gladson”?