As contas do governo central — que englobam Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social — registraram um déficit de R$ 14,497 bilhões em setembro de 2025, segundo dados divulgados Tesouro nesta quinta-feira (30). É uma alta real de 166,6% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o déficit foi de R$ 5,17 bilhões.
É o maior déficit desde 2020, quando as contas do governo central foram deficitárias em R$ 76,144 bilhões. Em agosto, o déficit havia sido de déficit de R$ 15,6 bilhões.
O desempenho do mês de setembro é resultado de um aumento real um acréscimo de R$ 1,1 bilhão (+0,6%) nas receitas líquidas e de um aumento de 5,7% na despesa total, que somou R$ 10,2 bilhões, quando comparadas a setembro de 2024.
Veja o resultado primário de setembro:
Tesouro Nacional: superávit de R$ 6,5 bilhões;
Banco Central: déficit de R$ 87,6 milhões;
Previdência Social: déficit de R$ 20,909 bilhões.
De janeiro a setembro, o Governo Central registrou um déficit de R$ 100,4 bilhões. É um recuo de 9,1% frente ao déficit de R$ 103,6 bilhões observado no mesmo período de 2024. No acumulado dos últimos 12 meses (até setembro de 2025), houve um déficit de R$ 35,6 bilhões, o equivalente a 0,32% do PIB (Produto Interno Bruto).
Receitas e despesas
Em setembro de 2025, a receita total apresentou elevação de R$ 5,7 bilhões (2,7%), enquanto a receita líquida apresentou elevação de R$ 1,1 bilhão (0,6%) em termos reais frente a setembro de 2024.
Essa variação decorre principalmente do efeito conjunto de:
IPI: redução de R$ 2,2 bilhões;
IOF: aumento de R$ 2,3 bilhões;
Arrecadação Líquida para o Regime Geral de Previdência Social: aumento de R$ 6,2 bilhões;
Demais Receitas: aumento de R$ 1,2 bilhão.
Já a despesa total apresentou aumento de R$ 10,2 bilhões (5,7%) em termos reais, em comparação a setembro de 2024. As principais variações foram:
Benefícios Previdenciários: redução de R$ 512,7 milhões;
Abono e Seguro Desemprego: aumento de R$ 767,1 milhões;
Sentenças Judiciais e Precatórios (Custeio e Capital): redução de R$ 913,3 milhões;
Discricionárias: aumento de R$ 10,6 bilhões.


















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