Pernambuco é, de longe, o estado onde o Partido Socialista Brasileiro é mais proeminente. Ao longo da história, o estado deu ao partido suas três figuras de talvez maior destaque: Miguel Arraes, Eduardo Campos e João Campos; Avô, neto e bisneto, respectivamente.
Em comum, o trio sempre apostou nas alianças para construir candidaturas fortes e projetos duradouros. Seja na cabeça de chapa, ou seja compondo com aliados históricos, como o PT e PCdoB, a opção dos socialistas daquele lado do país sempre foi por alianças.
Já aqui, na terra de Chico Mendes, o PSB anda sozinho. Na época da finada FPA o PSB era aliancista, chegando a ocupar a vice do governo Tião Viana (PT) com César Messias e a vice do prefeito Marcus Alexandre (na época, no PT), com Socorro Neri (na época, no PSB), e foi exatamente na dissolução da Frente Popular que os socialistas enxergaram uma oportunidade, a de ser o maior partido de esquerda do Acre, e passaram a caminhar sozinhos.
Em 2020, romperam com o PT e lançaram Neri a prefeita da capital. Em 22, numa confusa aliança com o PT, houve um rompimento na reta final e cada partido foi pro seu lado. Agora, em 2024, o PSB mais uma vez vai caminhar sozinho: Jenilson será candidato a prefeito de Rio Branco. Até a semana passada, o PSB estava no bloco do agora emedebista Marcus Alexandre.
Não estou aqui dizendo que todos os rompimentos foram culpa do PSB de Jenilson e Messias. Pode até ter sido que a culpa sempre tenha sido do outro lado. O fato é que compor com o PSB no Acre está cada vez mais difícil.
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