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Bittar, Ulysses e Alan Rick: quanto pesa cada um para a extrema-direita

Que o Acre é um estado bolsonarista, não é novidade pra ninguém. Apesar de ter sido governado pelo PT por 20 anos, os eleitores do estado sempre tiveram um pezinho na direita, vide as últimas votações presidenciais antes do fenômemo Bolsonaro, que mesmo o PT ganhando por aqui, o PSDB quase sempre abocanhava o primeiro lugar na disputa presidencial.

 

A onda bolsonarista, que se iniciou em 2018 com a eleição para presidente, praticamente varreu o PT do Acre. O eleitorado daqui, que já era de direita, se inclinou para as pautas ultra conservadoras da extrema-direita. De lá pra cá, só deu bolsonarista se elegendo e uma esquerda cada vez mais encolhida.

 

Atualmente, três são os parlamentares do Acre mais ligados à extrema-direita e ao bolsonarismo, que não está e nunca esteve morto, apesar da derrota na última eleição. Os senadores Marcio Bittar e Alan Rick, e o deputado federal Coronel Ulysses. E pasmem, todos do União Brasil, partido que tem três ministros no governo Lula (PT).

 

Mas vale ressaltar que o bolsonarismo por aqui é uma febre. Quase todos os eleitos na esfera estadual e federal tem um dedinho por lá. Dá voto e ajuda a eleger. Mas o trio de ferro é, de longe, os mais empenhandos em comprar e difundir as pautas da extrema-direita.

 

Mas quanto pesa e quanto vale cada um para o bolsonarismo?

 

Para o bolsonarismo é importante manter suas pautas sempre em evidência. É dessa forma que ele mantém sua chama acesa. O bolsonarismo é maior que Bolsonaro. E mesmo diante do seu maior líder inelegível, cabe aos seus asseclas perpetuar seus ideais conservadores e de extrema-direita.

 

Bittar, Alan Rick e Ulysses fazem parte desse jogo.

 

Auxiliam o bolsonarismo a manter-se vivo e cativam seus eleitores. Eleger-se e reeleger-se com esse discurso ainda vai longe aqui nas terras de Galvez.

 

Pergunto novamente: mas quanto vale cada um? Só o tempo (e as eleições) poderá responder se cada um deles, desta tríade apocalíptica, foi rocha ou material descartável para essa nova direita: golpista e conspiratória.

 

Arrisco dizer que Bittar é quem tem feito, até aqui, parte do jogo como um jogador e não como uma peça. Tem a amizade do clã Bolsonaro e faz movimentos que não dão apenas palanque, mas faz ranhuras no governo Lula, como a CPI das ONG’s. Deve ser o protagonista desse campo até ele se diluir. Até lá, muitas águas hão de rolar.

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