Em julgamento ocorrido nesta quarta-feira (15), o Superior Tribunal de Justiça tornou réu o governador do Acre, Gladson Cameli, ao aceitar integralmente a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que acusa o chefe do Executivo estadual de envolvimento em um suposto esquema milionário de desvios de dinheiro público. Por outro lado, a ministra decidiu que, por enquanto, o governador permanece no cargo. Mas afirma não descartar que, futuramente, isso possa ocorrer.
A denúncia acatada contra o governador Gladson Cameli aponta que a empresa Murano Construções e empresas subcontratadas – sendo o irmão do governador, Gledson Cameli, um dos sócios dessa empresa – teria pago propina ao chefe do executivo estadual em valores que superam os R$ 6,1 milhões, por meio do pagamento de parcelas de um apartamento em bairro nobre de São Paulo e de um carro de luxo.
Na votação, o STJ também prorrogou as medidas cautelares. Dentre estas, inclui-se 31 afastamentos de cargo ou função pública; 57 proibições de contato com investigados e acesso a órgãos públicos; 57 entregas de passaporte; 70 quebras de sigilo bancário e fiscal; e 15 empresas com atividades econômicas suspensas.
 
								


 
											 
								


 
											 
											 
											 
											 
											











 
								 
								
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