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Edvaldo Magalhães, o “último Jedi” na oposição ao governo Gladson

Foto: Assessoria

Nesta legislatura, iniciada em fevereiro do último ano, as águas políticas do Acre têm um único deputado na oposição à esquerda ao governo Gladson: Edvaldo Magalhães, do PCdoB. Na legislatura passada, o camarada tinha ao seu lado Jenilson Leite (PSB), Jonas Lima (PT) e Daniel Zen (PT). Voltou sozinho para esta legislatura, como uma única andorinha tentando fazer seu verão.

 

Enquanto isso, o governador Gladson Cameli (Progressistas) conseguiu eleger a maior base legislativa da história. Já Edvaldo, vem atuando como uma espécie de “último Jedi” nessa batalha política.

 

Em uma entrevista que me deu há alguns dias, Magalhães revelou que para fazer barulho na quase solitária oposição, é preciso adotar estratégias frente a uma imponente maioria governista. Fazendo uma analogia à tática de guerrilha política, ele enfatizou a importância de atacar por tópicos, explorar pontos fracos e diversificar os temas. Nessa abordagem, dissidências são provocadas, e vitórias são conquistadas na fissura da coesão majoritária.

 

Além do comunista, a oposição na Aleac conta ainda com Michelle Melo (PDT), que até pouco tempo atrás era líder do Governo na Aleac, e Emerson Jarude (Novo), que faz uma oposição denuncista e à direita. Mesmo com apenas três deputados oposicionistas, e de perfis tão distintos, Magalhães destacou a união do trio em alguns temas, mesmo reconhecendo que não é um grupo numeroso. Uma oposição tópica, política, que busca unificar temas para fragilizar o governo.

 

O desafio da oposição em uma Casa tão governista é construir pautas e movimentações que promovam legislação avançada e diálogo com a sociedade. E para o único deputado de oposição à esquerda, é aglutinar os temas caros a parcela progressista da sociedade, mesmo em um Acre tão ligado aos temas da extrema-direita.

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