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Na Jovem Pan, Bittar diz que ONGs funcionam como estado paralelo na Amazônia

No programa Jovem Pan News da última segunda (31), transmitido pelo canal de TV Jovem Pan, o senador Marcio Bittar (União-AC) abordou mais uma vez o que ele chama de “interferência globalista na Amazônia”. Durante a entrevista, o senador expressou outras preocupações sobre o tema.

 

Para Bittar, que é relator da CPI das ONGs no Senado, os “movimentos globalistas” têm ganhado espaço no Brasil, especialmente na região amazônica. Ele ressaltou que essa temática encontra pouca visibilidade na grande mídia brasileira e citou o ex-ministro Aldo Rebello como alguém que também compartilha dessa visão. O senador disse ainda que, à medida que aprofunda seus estudos e leituras, percebe cada vez mais a magnitude da interferência globalista.

 

Na perspectiva de Bittar, a Amazônia brasileira possui três “estados”. O primeiro seria o estado oficial, descrito por ele como anêmico e deficitário. O segundo seria o estado das organizações criminosas, que já ocupam parcelas importantes da região e empregam mais pessoas em alguns municípios amazônicos do que o próprio poder público, tradicional empregador na região Norte do país.

 

No entanto, o senador ressalta que o terceiro estado, de fato mais poderoso, é o das ONGs. Ele argumenta que essas organizações, embora se autodenominem não governamentais, possuem uma influência significativa na região e questiona a verdadeira natureza de sua atuação.

 

É importante ressaltar que a entrevista ocorreu no programa Jovem Pan News, conhecido por sua inclinação a pautas da extrema-direita. A opinião do senador Marcio Bittar foi apresentada no contexto dessa entrevista e deve ser analisada considerando essa perspectiva.

 

Globalismo

 

Termo usado por Bittar e por diversos outros políticos bolsonaristas, o chamado “globalismo” tem várias interpretações e gera controvérsias quanto a sua real definição.

 

Segundo a BBC, o termo não passa de um “slogan político” ou uma “caricatura”, e representa, na conjuntura atual, ideias opostas ao nacionalismo e ao patriotismo.

 

De acordo com o linguista belga Jan Blommaert, professor de Língua, Cultura e Globalização na Universidade Tilburg, na Holanda, é o termo é “vago, e isso faz parte de uma estratégia do discurso político”.

 

Ainda segundo a reportagem da rede britânica, o termo “tem sido usado por líderes nacionalistas-populistas para condenar elites envolvidas em negócios globais, como comércio e instituições internacionais”. Esses líderes também se referem à “falta de soberania nacional” sobre questões particulares, como imigração e comércio, segundo Heidi Tworek, professora de História Internacional da Universidade de British Columbia, no Canadá.

 

ASSISTA O VÍDEO:

 

 

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