A ex-senadora do Acre e atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), reagiu com críticas nesta segunda-feira (31/07) a uma ação da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP) em Guarujá, interior de São Paulo, que culminou na morte de pelo menos 10 pessoas. Após manifestação, internautas pediram o retorno dela para o Acre.
No Twitter, a ministra defendeu que “a escalada da violência no Brasil nas últimas décadas agravou-se, especialmente nos anos recentes em que o Estado brasileiro foi controlado pela extrema-direita”.
“É evidente que a “guerra contra o crime” faz vítimas, principalmente entre pretos e pobres, e que a política de segurança precisa ser totalmente repensada. Não são apenas as táticas e estratégias policiais que precisam ser revistas, mas todo o relacionamento do Estado com o povo das periferias”, acrescentou.
Silva disse ainda que “É preciso inteligência na ação policial, mas é preciso também integrar outros setores do Estado e da sociedade, empresas, imprensa, igrejas, todos num grande esforço de pacificação do país”.
A publicação da ministra segue com retorno às críticas aos governos de extrema-direita. “Ao invés de inteligência, os governos da extrema-direita aumentaram a truculência. Ao invés de multiplicar as parcerias, aumentaram a inimizade e os conflitos. Neste caso do Guarujá, o governo de São Paulo precisa dizer ao povo qual é o seu plano para a segurança pública do Estado de São Paulo, o que pode assegurar a redução da violência e de mortes, inclusive dos agentes de segurança”, concluiu.
Após a publicação, internautas rebateram as declarações da ministra imediatamente e mandaram ela “retornar para o Acre”. Alguns comentários foram acompanhados de palavras xenofóbicas. A ministra não rebateu as provocações.
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