Gerir a pasta da Saúde é um dos maiores desafios da gestão pública, principalmente quando se trata de relações políticas e se envolve questões eleitorais, pois em ano de eleição, qualquer coisa, em qualquer momento, pode levar uma gestão para cima ou para baixo. E, na capital acreana, quem tem segurado as pontas é o dr. Nogueira (Semsa).
Tem feito uma gestão próxima dos servidores, realizado parcerias para ampliar o programa de saúde itinerante, tem o respeito da maioria dos vereadores da Câmara — uma das poucas secretarias que o tem, diga-se de passagem — e se movimenta até em Brasília (foto) para fazer as parcerias necessárias para cuidar dos rio-branquenses.
O trabalho de Nogueira foi elogiado — além do prefeito Bocalom — até pelo governador Gladson Cameli, que experimentou um atendimento e ficou surpreso com a qualidade de estrutura e atendimento. É assim que age quem veste a camisa, e mesmo não envolvido numa eleição, trabalha para ganha-la.
MUITA CADEIRA — O vereador N. Lima sugeriu que jogassem cadeiras em candidato que prometer fazer ruas. A julgar pelo número de cadeiras, na própria Câmara, que podem ficar vagas, a população terá muita cadeira pra jogar.
ATENDIDO TODOS — Quem pensou que o secretário Aberson Carvalho iria se fechar em copas e negar ajuda a candidaturas de vereador somente por ter sua sogra — a ótima Elzinha Mendonça — no pleito, enganou-se redondamente. Ele tem atendido todos os que batem na sua porta.
TAMANHO DO CÉREBRO — Enquanto isso, tem secretaria gigante trabalhando em torno de um único nome. Não me perguntem o tamanho do cérebro dessas pessoas.
SOLIDARIEDADE — Cada dia que passa, fica mais claro que o deputado estadual Afonso Fernandes montou chapas competitivas e com pouco recurso, além de ter estruturado — nos quatro cantos do Acre — o Solidariedade. Que só teve esse nível de organização lá atrás, nos tempos de Márcia Bittar.
BRASILÉIA — Por falar em Solidariedade e o revés que a chapa de vereador sofreu em Brasiléia, todo mundo sabe que o movimento — de enfraquecimento da chapa — seria o mesmo, ou parecido, caso o partido escolhesse outro lado. Isso é política. Não é de muito bom tom quando o sujo fala do mal lavado.
ERRO EM DOSE DUPLA — Em se tratando das questões internas do partido, existe uma coisa que não pode ser ignorada — e deve ser devidamente tratada pelas instâncias superiores. O então presidente da legenda, ex-prefeito Everaldo Gomes, foi o responsável pela movimentação que enfraqueceu a chapa. Ou seja: a quem foi dada a missão de fortalecer o partido, agiu para no final tentar matar a chapa de vereadores. Isso por ter uma desavença antiga com a prefeita Fernanda Hassem, que é a fiadora da aliança que recebeu o Solidariedade. Everaldo, portanto, cometeu erro em dose dupla: quis prejudicar o próprio partido, e o fez colocando as questões pessoais na frente das questões partidárias. Como se sua frustração fosse mais valiosa que o crescimento do partido, que o futuro de todos os envolvidos.
NINGUÉM VÊ? — Nas eleições de 2020, a vice-governadora Mailza Assis saiu gigante. Fez 5 prefeitos e mais de 35 vereadores sem estar necessariamente alinhada com o Palácio. Nestas eleições, onde é vice-governadora ladeada com Gladson, está subindo em palanque onde Alan Rick é anunciado como “futuro governador”. Será que ninguém ali vê que providências precisam ser tomadas?
IMPORTANTE — Trabalhar a imagem de um político é algo para além de torná-lo conhecido. Até porque uma pessoa pode muito bem conhecer alguém e não gostar desse alguém; ou aquela pessoa, em que pese ser conhecida, não fazer a menor diferença na vida das pessoas. A Mailza não precisa somente — ou tão somente — ficar conhecida. Precisa se mostrar importante.
QUEM FISCALIZA? — O prazo recomendado pela justiça já passou, mas alguns prefeitos candidatos à reeleição, como o Padeirinho (PDT, Bujari) continuam nomeando Deus e o mundo. Na edição desta sexta-feira (9), mais duas nomeações para Bujari. Pode isso, Arnaldo?
PALAVRAS E AÇÕES — Em uma excelente entrevista conduzida pelo meu irmão Luciano Tavares (que está cada vez mais esbelto), o secretário Luiz Calixto (Segov) deixou ainda mais claro o comprometimento do governador Gladson com o prefeito Tião Bocalom. Quando alguém com a postura de Calixto diz isso é diferente, pois o Calixto o faz com palavras e ações.
INÍCIO DO FIM — Políticos de mandato precisam entender que estão em cargos públicos e estão, portanto, sob avaliação do povo e da opinião pública. Não são semideuses. Estão em missões, dadas pelo povo, com data pra começar e terminar. Não entender isso — que é o mínimo — pode ser o início do fim.
BATE-REBATE
– Se tem uma pauta que coloca o Acre em posição de destaque é a pauta ambiental (…)
– (…) E todo reconhecimento ao trabalho da secretária Julie Messias é salutar.
– Sérgio Lopes foi denunciado pela campanha adversária por propaganda antecipada (…)
– (…) Começou as disputas judiciais, que sempre vem antes das disputas nas urnas!
– Centrão quer lutar contra o fim das emendas pix (…)
– (…) Sem comentários (…)
– (…) Tô sem advogado!
– Cadê a convenção da Jessica Sales?
– Ganhando ou perdendo, Marcus Alexandre será grande nas próximas eleições (…)
– (…) Ganhando, terá a caneta; perdendo, terá o sangue dos olhos!
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